segunda-feira, janeiro 30


Ainda não tenho a certeza, mas ontem sou capaz de ter perdido uma boa quantidade de neurónios por ter insistido em ver este filme até ao fim. Papei todos os clichés possíveis e imaginários, e estou em condições de afirmar que me empanturrei o suficiente para não ter de ver coisas destas durante os próximos tempos.
A seguir, e já que estávamos numa de matar células do corpo, achei que não fazia mal nenhum terminar a noite a barrar o estômago com um double cheese do macdonalds. A minha neura gosta muito. E a mim não me custa nada fazer-lhe as vontades.


quarta-feira, janeiro 25

Jogos em família



Ontem, enquanto lia uma passagem dum livro sobre jogos de mesa - mais concretamente, o dominó, lembrei-me subitamente que eu, a minha irmã e o meu pai costumávamos jogar dominó. Era um tempinho só nosso, algo que nos desafiava, estimulava o nosso raciocínio e arrancava valentes gargalhadas aos três. Creio que ele nos ganhava muitas vezes. Outras, provavelmente, a minha irmã, mais velha e mais esperta do que eu. Mas era o nosso jogo. Nunca foram as cartas, as damas ou o xadrez. Era o dominó.

Mas o que me intrigou, foi porque raio esta memória tão boa, e especial, se perdeu algures nas minhas recordações de infância?!

É incrível como éramos uma família simples mas tão feliz. Livres, descomplicados. Mas acima de tudo, relembrar isto, fez-me tomar uma decisão: é imperativo ir à procura desse dominó e trazer de volta esse joguinho entre pai e filhas. Vamos ver se aqueles dois sacanas ainda me levam ou não a melhor!!

terça-feira, janeiro 17

Assim que vim trabalhar para onde estou, apresentaram-me uma tasca com gente simpática e comida boa e barata. Tudo verdade. Mas àquele preço, não se pode pedir muito mais que batata frita, febras, arroz branco sensaborão ou de tomate encharcado em gordura. Vai daí, fartei-me* eu, e fartou-se o meu estômago - que se começou a ressentir com a ideia de ver as minhas veias entupirem com toda aquela gordura (há historial de AVC's na família) Já para não falar que ficava com fome à mesma.

Por isso, agora, gosto de pensar que o facto de me andar a sacrificar um pouco (não muito, porque até gosto e sinto-me melhor), a almoçar praticamente todos os dias tofu, seitan, arroz integral e uma data de legumes - a um preço também muito simpático, e não, não sou vegetariana, nem vou ser; ou ter de subir e descer escadas e ruas inclinadas, vai ter como consequência directa o enrijecimento das minhas veias, rabo e pernas.

* pronto, mais ou menos, uma pessoa também não é de ferro. Por isso, guardo o fim de semana para comer porcarias. Picanha, salsichas toscanas, pizza. Nhami nhami, gordurinha da bouuuaa!

segunda-feira, janeiro 16

Conselhos matrimoniais

Agora que me vou amigar, tenho recebido alguns conselhos. No domingo recebi mais dois que segundo as minhas fontes, ajudam à sobrevivência de uma relação. Ei-los aqui:
Duas televisões. Para ninguém se chatear.


E empregada doméstica assim que houver mais uns trocos extra.

O primeiro tem uma estranha forma de "promover a união no casal". O segundo, ao tentar promovê-la, ganhando tempo para se estar um com o outro, pode acabar por gerar discussão, no sentido em que é mais um encargo e menos dinheiro para se gastar a fazer alguma coisa na rua. Ai, ai. Dilemas, dilemas.

domingo, janeiro 15

Hoje é Domingo



E a pessoa levanta-se para tratar de pequenos nadas. Reabastece a gaveta da roupa interior com meias e tapa-vergonhas, coloca as camisas no armário e sai para a rua com um sorriso de baixo do braço. Almoça em família. A nova família. Pergunta-se, e impressiona-se: "bolas, já faço parte?!" À mesa discute-se barcos que se viram, os filmes que se vão ver, ou os filhos de 2 ou 4 patas que se irão ter. A seguir, empurra-se um bolo e um café, e desagua-se na casa que o ainda há-de ser. Marcam-se pontos de luz, fazem-se projectos a dois. Já sozinha, cruza-se a internet em busca de tesouros escondidos: procuram-se espelhos, louceiros ou roupeiros dispostos a mudar de vida. E acaba-se um dia chuvoso, no abraço de um sofá, em mais um ciclo vicioso: romance da tanga alugado, coração embriagado, olhar desenvergonhadamente enevoado.

quinta-feira, janeiro 12

De Setembro até agora já gastei cerca de 730€ com o carro. Preparo-me para gastar mais qualquer coisa, sendo que ainda não sei quanto é esse qualquer coisa. Cheira-me que quando mudar de casa, o meu carro vai mudar de dono.
Mas uma coisa é certa, se não mudar de dono, passará certamente a andar muito menos do que anda agora. Por isso, pelo menos em gasóleo, não se gasta.

quarta-feira, janeiro 11

Comodismo é andar de comboio



Eu achava que era comodismo ir de carro para o trabalho. Ontem, enquanto olhava para a fila de carros parados na Marginal, e todos os dias de manhã quando o sol ilumina o Rio Tejo, tenho a certeza que comodismo é eu andar de comboio.

segunda-feira, janeiro 2

Na cor azul






Estou com um ligeiro problema com a cor azul...começo a vê-la em demasiados espaços da casa!

domingo, janeiro 1

A 1ª neura do ano

Estou com a neura.
Ah e tal, fogo nem sol fez hoje. Ah, e tal, ainda não recuperei a 100% da dor de barriga estranhíssima que me deu na sexta à tarde. Ah e tal, que quando cheguei ao carro, tinha os limpa-pára-brisas avariados, ah e tal que o namorado hoje também estava meio com mosca. Coisas boas? Também as há, mas estou muito ocupada a dar ouvidos à minha neura.