quarta-feira, novembro 25



se algum dia me casar, em vez das bavaroises, das tartes de não sei quê, as delícias , as mousses e etc, etc, dou mas é disto aos convidados que se lixam: monstrinhos das bolachas tãaaaaaaaaooo fofos!!

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terça-feira, novembro 24

segunda-feira, novembro 16

Deixai vir a mim as cebolinhas

Sábado pus-me a ver o filme Seven Pounds - a minha irmã garantiu-me que este era daqueles capaz de fazer chorar as pedras da calçada, de tão triste que era. Usei o limpa pára brisas e liguei as luzes de nevoeiro um par de vezes, só porque estava embaciado, mas não derramei uma única lágrima. Ali estava eu, super motivada para esvaziar o meu saco lacrimal, e, nada!

Deixei o sofá muito contrariada e vim espreitar o computador. Em dia de jogo de Portugal, no facebook alguém linkara um vídeo do euro 2004. Estando a selecção como está, ao ver o vídeo não chorei, é certo, mas emocionei-me bem mais depressa. Fogo, já jogámos tão bem!!

sexta-feira, novembro 13

Sandrão

Os meus dias têm passado como fotocópias - uns iguais aos outros. Tirando um ou outro afazer, pouco ou nada difere.

Todos os dias vejo as mesmas pessoas, tenho as mesmas conversas. A minha distracção, ou por outra, aquilo que me tem posto a rir, têm sido as visitas do Sandrão à minha humilde taberna.

O Sandrão é um brasileiro com nada mais, nada menos, que 2.05m de altura. Rondará os 27, 28 anos e ganha a vida como tratador de cães. Foi precisamente por isso, que o conheci.

Certo dia, ia eu a caminho do meu carro, quando avisto estacionada ao lado do meu, uma carrinha cheia de cães. A guardar a sua porta estava um são bernardo que só nas duas patas traseiras pesa mais que eu por inteiro. Lá dentro, estava ainda um pit bull. Medricas como sou, fiz uma curva de 180º graus para evitar o confronto com o bicho. O Sandrão - que observava ao longe, vê esta cena e resolve "atiçar" o cão que segurava nas mãos, para cima da menina de verde - euzinha. Mordi o isco, entabelou-se conversa.

Mestre e doutourado na arte do engate, o Sandrão conseguiu ludibriar-me numa conversa banalíssima e super inocente, acerca de cães e respectivos comportamentos, fazendo-me perguntas como: "tens cães", para passar para questões bem mais directas e já nada inocentes, como: "porque é que nunca te vi antes", "como é que te chamas" e "como é que faço para te ver outra vez". Touché!

Acho que ri e gaguejei ao mesmo tempo. Nunca vi tamanha manha. E de forma meio inconsequente - pensei eu, recomendei-lhe que visitasse o café mais abaixo, que de vez em quando andaria por lá. Ele não se fez rogado. Tem cumprido, e ultimamente, quase todos os dias lá vai. É que para piorar - e como o mundo é uma alface, o dito é super amigo das manas que lá tenho a trabalhar. Mesmo a calhar.

De súbito, a mana mais velha apressa-se a avisar-me que aquilo é chave de cadeia! Mulherengo que só visto. E a ele, que tire daí o cavalinho que já tenho dono e estou bem coprometida. Ele resigna-se, que remédio. Tudo na paz. Mas não deixa de lá ir, e suspira-lhes - a elas, às manas que sou tão lindaaaaaa, que sou tão perfeitinhaaaaa.

Coitado, tem uns olhos lindos, mas é pitosga que só ele.

De qualquer forma, bem hajas Sandrão, por me fazeres rir e sorrir!

quarta-feira, novembro 11

Surrealismo, s.m.
Discutir, à mesa de jantar, entre uma garfada de bolo e uma sorvidela de vinho, pipis e respectivas formas de depilação com a sogra.

Esquecimento, s.m. derivação masculina singular de esquecer.
Vamos mas é esquecer isto tudo.