quinta-feira, agosto 25

Variações



Estou de férias, e com o pior humor dos últimos tempos. Estamos em Agosto e eu sinto frio, não há sol. A minha casa está longe de ser um lugar para se retemperar forças e estar-se nas calmas, porque embora ninguém me chateie propriamente ou persiga, está sempre caótica, a minha avó está hiper, mega chata e a minha mãe está a precisar urgentemente de férias. Não me apetece de todo voltar ao trabalho que tenho.
Basicamente, em Setembro queria uma reentré nova. Numa realidade diferente e auspiciosa. Algumas coisas sei que posso fazer, que dependem de mim, já outras...

quarta-feira, agosto 24

"Olha, já fiz cócó!"

Não, esta frase não é dita por uma criança de 2 anos a aprender a usar o penico. Uma criança que apenas por dizer tal frase, seria capaz de receber aplausos por conseguir dirigir-se à retrete, baixar a fralda, acertar no buraco e pontuar com 2 ou 3 cagalhões.

Tão pouco é proferida por uma qualquer pessoa, há dias a sofrer com prisão de ventre, e que ao sentir, finalmente, as suas entranhas soltarem-se, exclama com alivio e alegria, deixando saber ao mundo o peso que lhe saiu de cima.

Esta frase é dita pela minha avó, que tem mais 80 anos em cima. Na verdade, desde que teve o AVC que os assuntos mais importantes no que respeita a minha avó, são assuntos de merda. Que quer ir fazer cócó, que não consegue fazer cócó, que hoje ainda não fez cócó, que se está a espremer mas não sai nada, ou, em glória, e finalmente o, "olha, já fiz cócó."

À criança, damos um beijinho, ao amigo em dificuldade, quiça uma palmadinha nas costas, à minha avó...damos o baza dali para fora.

domingo, agosto 14

"I've Carried a watermelon"



Depois de anos a procrastinar, inscrevi-me finalmente numa escola de dança para um curso de verão, com o objectivo de ter continuidade com inscrição regular já agora para Setembro.

Isto da dança é uma espécie de unfinished business para mim. Primeiro foi a frustração da minha mãe nunca me ter posto no ballet, e depois houve esse pequeno cataclismo na vida de toda a jovem nascida nos anos 80: o Dirty Dancing.

Já levo 27 anos, mas ainda acho que um dia destes acordo e sou tal e qual a "Baby" que era um pãozinho sem sal, e mesmo assim aprendeu a dançar que foi um mimo. E como bónus, ainda levou o Patrick Swayze para casa (não percebo como é que esta mulher nunca fez mais nada de relevante, porque alguém que consegue aguentar aquele rodopiar de ancas do Patrick Swayze sem desmaiar, perder a força nas pernas ou ficar com afrontamentos é obviamente uma actriz muito séria, compenetrada e profissional).



segunda-feira, agosto 8

terça-feira, agosto 2

Turista Acidental
























Este sábado que passou aproveitei uma ida ao cabeleireiro para ser turista na minha própria cidade. Maneiras que depois da gadelha aparada, fui visitar a Igreja de São Vicente de Fora, conheci finalmente a Feira da Ladra e no fim fui visitar a Sô Dona Amália, que tinha feito aniversário havia poucos dias.

Eis o que me apraz dizer sobre o Panteão Nacional: bem sei que não é de bom tom, e os mortos precisam da eternidade para descansar, mas, é de mim, ou aquele Roof Top dava para fazer umas Sunset Partys, assim, vá, do além?