segunda-feira, janeiro 25

Taberneira no mundo dos ultracongelados

Agora que tenho de trazer almoço, a menos que esteja disposta a ver os poucos trocos amealhados pelos dias de labuta, estoirados em pratos de feijoada ou de amêijoas à bulhão pato, - que fazem loucuras pelas minhas papilas gustativas mas causam tragédias no meu porta-moedas, o melhor será doutorar-me em comida ultracongelada e afins.

Sim, o ideal é aproveitar o jantar do dia anterior, mas nem sempre dá. Logo, a ter de gastar, o ideal é que não passe os 2€, vá lá, 2,50€. Assim sendo, tenciono debruçar-me sobre a literatura referenciada para o efeito, entenda-se os prospectos do continente, lidl, mini preço e pingo doce, e sorvê-los como se não houvesse amanhã.

Confesso, contudo, que me assusta a ideia de passar a comer quase em exclusivo lasanhas e cannelonis do lidl, que embora tenham o simpático preço de 1€, irão certamente fazer pulular as células adiposas que vivem confortavelmente no meu rabo e côxas, e que estão a adorar esta coisa de eu agora passar a vida sentada.

Enfim, inquietações de um ex-rabo 34. E de uma eterna carteira xxs, polivilhado de preguiça XXL.

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